quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A ética ao longo da história



Do livro, O que é ética? , do autor Álvaro L M Valls, retirei trechos que são bem explicativos na evolução da história da ética. Veja:


“Para outros gregos, o ideal ético estava no viver de acordo com a
natureza, em harmonia cósmica.

Com o Renascimento e o Iluminismo, o grande lema foi o dos franceses: liberdade, igualdade, fraternidade.

Se Kant e a Revolução Francesa acentuaram de maneira talvez demasiado abstrata a liberdade, o ideal ético para Hegel estava numa vida livre dentro de um Estado livre, um Estado de direito, que preservasse os direitos dos homens a lhes cobrasse seus deveres, onde a consciência moral e as leis do direito não estivessem nem separadas e nem em
contradição. A profunda perspectiva política de Platão e Aristóteles transparece de novo, portanto, em Hegel. 

No século XX, os pensadores da existência, em suas posições muito diversas, insistiram todos sobre a liberdade como um ideal ético, em termos que privilegiavam o aspecto pessoal ou personalista da ética:

autenticidade, opção, resolutiva, cuidado, etc.”

E eu questiono e a ética no século XXI?


Os filósofos foram substituídos pela mídia?Por que as pessoas só comentam se algo está errado quando outras já o fizeram ou a mídia já formou uma opinião? As pessoas estão perdendo seu valor individual e se deixando levar por uma massa que nem sempre pensa apenas segue o curso? A ética mediante o dinheiro para de existir? São mais perguntas do que respostas. E no livro que citei acima tem uma frase que responde bem a quase todas as perguntas que é:

A relação entre os meios e os fins não parece um problema resolvido.”.

Esse seria uma das respostas que ainda existe conflito na ideologia que os fins justiçam os meios ou que meios justiçam os fins.


Anotações de Rani MOl

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