sábado, 5 de janeiro de 2013

As presidentas e o futuro incerto




Mais uma mulher no poder...
Depois de Cristina Kirchner presidenta da Argentina, Dilma Rousseff presidenta do Brasil, chegou à vez da Coréia do Sul ter uma mulher na presidência. Park Geun Hye é a nova presidenta da Coréia do Sul.


O que esperar de uma mulher no poder?
Quando pensamos em mulher a primeira que vem é aquela mulher maternal, aquela que protege, ajuda e fica feliz com sua evolução. Mulher aquela que sempre ajuda, um toque feminino, sabe se expressar e por ai vai. São qualidades positivas e imagina tudo isso em uma presidenta? Eu também fico imaginando, mas ainda não vi essas qualidades em um governo feito por mulher.


Cristina Kirchner vem surpreendendo negativamente todo o mundo com suas leis polemicas que tiram o direito das pessoas seja como empresa seja como a  liberdade  da imprensa e por último essa notícia de as Ilhas Malvinas devem pertencer a Inglaterra. Assunto que o Brasil deve ficar atento, por que ser vizinho de guerra não é uma boa, muito menos agora que vivemos essa guerra urbana que a imprensa nacional ameniza chamando de “violência urbana”.


Nossa querida presidenta Dilma apagou muitos “incêndios” é verdade, mas quando todo mundo pensou que ela teria voz, subiu em campanha ao lado do Lula, tomando partido de um governo que não existe mais. Às vezes a impressão que passa é que o Lula esqueceu que não é mais o presidente e ela não avisa isto para ele. O código florestal que ela não vetou por completo, as obras da copa e das olimpíadas, a falta de energia que está virando comum no Brasil, a seca no nordeste, as alagações no Sul, a violência urbana que está cada dia mais forte, o salário mínimo que aumenta mas os produtos ficam mais caros e por ai vai. Com tudo isso eu me pergunto qual a diferença de uma mulher no poder?
  


Então vem uma mulher sul coreana filha de um ditador (cruel) militar, de um partido conservador,com ideologias bem ultrapassada. E por que ela para presidenta em uma sociedade tão “moderna”? A resposta é simples por que o concorrente dela a presidente conseguia ser “pior” e também o pai dela apesar de ter sido  um ditador fez a Coréia do Sul reerguer economicamente. É como aqui no Brasil o Getúlio Vargas, foi um ditador, causou medo e etc , mas fez a economia prosperar, fez coisas pelo povo e com isso o que fica reluzente é o seu sucesso e não sua ditadura.  Ainda falando da  Park Geun Hye, durante sua campanha  ela fez coisas como:

- Pedir desculpas pelas coisas terríveis que o pai dela fez. Pai, o ditador Park Chung-hee, que faleceu em 1979.

- Dançou a música "gangnam Style"  do rapper Psy, com jovens.

- E transformou duas coisas que não são bem vista na Coréia do Sul em algo positivo. Uma é o fato de ter 60 anos e não ser casada nem ter filhos. Desta forma ela disse que teria todo tempo só para o país, como se ela fosse “mãe” da população.

- E prometeu que tentaria manter diálogo com a Coréia do Norte.


Quanto mais perfeita parece, mais fica a dúvida no ar, mas mal entrou no poder  e a Coréia do Norte lançou um suposto satélite que está deixando todo mundo tenso com a idéia de ser um míssil. Ainda que o líder da Coréia do Norte Kim Jong Un tenha feito um  pronunciamento de “paz” em sua mensagem de Natal.


Com isso lamento e temo pelo futuro dessas três nações, Argentina como uma “ditadora” que está quase fechando as portas do país, Brasil nesse teatro de fantoche acreditamos viver um “novo” governo com cheiro de velho... e agora na Coréia do Sul uma filha de ditador que a qualquer momento pode querer re-viver o passado.


E respondendo a pergunta que eu fiz no começo do texto, a diferença de uma mulher no poder é que parece mais cruel quando ela deixa a população na mão, é como a mãe que abandona o filho é sempre mais cruel do que o fato corriqueiro e comum de um pai abandonando o filho. E a mulher com um sorriso no rosto e dez leis no bolso vai mudando e a maioria nem percebe. Exemplo disso foi a presidenta Dilma que da noite pro dia sancionou leis e diferente do Lula (ex-presidente) que tudo que fazia anunciava, ela manteve-se em silêncio.


E por mais que esse texto pareça machista sou mulher e por isso mesmo esperava muito mais destas mulheres que podem (e de certa forma têm) o mundo nas mãos.

Texto de Rani MOL

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