Mais
uma mulher no poder...
Depois de Cristina Kirchner presidenta
da Argentina, Dilma Rousseff presidenta do Brasil, chegou à vez da
Coréia do Sul ter uma mulher na presidência. Park Geun Hye é a
nova presidenta da Coréia do Sul.
O
que esperar de uma mulher no poder?
Quando pensamos em mulher a
primeira que vem é aquela mulher maternal, aquela que protege, ajuda e fica
feliz com sua evolução. Mulher aquela que sempre ajuda, um toque feminino, sabe
se expressar e por ai vai. São qualidades positivas e imagina tudo isso em uma
presidenta? Eu também fico imaginando, mas ainda não vi essas qualidades em um
governo feito por mulher.
Cristina Kirchner vem
surpreendendo negativamente todo o mundo com suas leis polemicas que tiram o
direito das pessoas seja como empresa seja como a liberdade da imprensa e por último essa notícia de as
Ilhas Malvinas devem pertencer a Inglaterra. Assunto que o Brasil deve ficar
atento, por que ser vizinho de guerra não é uma boa, muito menos agora que
vivemos essa guerra urbana que a imprensa nacional ameniza chamando de “violência
urbana”.
Nossa querida presidenta
Dilma apagou muitos “incêndios” é verdade, mas quando todo mundo pensou que ela
teria voz, subiu em campanha ao lado do Lula, tomando partido de um governo que
não existe mais. Às vezes a impressão que passa é que o Lula esqueceu que não é
mais o presidente e ela não avisa isto para ele. O código florestal que ela não
vetou por completo, as obras da copa e das olimpíadas, a falta de energia que
está virando comum no Brasil, a seca no nordeste, as alagações no Sul, a
violência urbana que está cada dia mais forte, o salário mínimo que aumenta mas
os produtos ficam mais caros e por ai vai. Com
tudo isso eu me pergunto qual a diferença de uma mulher no poder?
Então vem uma mulher sul
coreana filha de um ditador (cruel) militar, de um partido conservador,com
ideologias bem ultrapassada. E por que ela para presidenta em uma sociedade tão
“moderna”? A resposta é simples por que o concorrente dela a presidente
conseguia ser “pior” e também o pai dela apesar de ter sido um ditador fez a Coréia do Sul reerguer
economicamente. É como aqui no Brasil o Getúlio Vargas, foi um ditador, causou
medo e etc , mas fez a economia prosperar, fez coisas pelo povo e com isso o
que fica reluzente é o seu sucesso e não sua ditadura. Ainda falando da Park Geun Hye, durante sua campanha ela fez coisas como:
- Pedir desculpas pelas
coisas terríveis que o pai dela fez. Pai, o ditador Park Chung-hee, que faleceu
em 1979.
- Dançou a música "gangnam
Style" do rapper Psy, com jovens.
- E transformou duas coisas
que não são bem vista na Coréia do Sul em algo positivo. Uma é o fato de ter 60
anos e não ser casada nem ter filhos. Desta forma ela disse que teria todo
tempo só para o país, como se ela fosse “mãe” da população.
- E prometeu que tentaria
manter diálogo com a Coréia do Norte.
Quanto mais perfeita parece,
mais fica a dúvida no ar, mas mal entrou no poder e a Coréia do Norte lançou um suposto
satélite que está deixando todo mundo tenso com a idéia de ser um míssil. Ainda
que o líder da Coréia do Norte Kim Jong Un tenha feito um pronunciamento de “paz” em sua mensagem de
Natal.
Com isso lamento e temo pelo
futuro dessas três nações, Argentina como uma “ditadora” que está quase
fechando as portas do país, Brasil nesse teatro de fantoche acreditamos viver
um “novo” governo com cheiro de velho... e agora na Coréia do Sul uma filha de
ditador que a qualquer momento pode querer re-viver o passado.
E respondendo a pergunta que
eu fiz no começo do texto, a diferença
de uma mulher no poder é que parece mais cruel quando ela deixa a população
na mão, é como a mãe que abandona o filho é sempre mais cruel do que o fato
corriqueiro e comum de um pai abandonando o filho. E a mulher com um sorriso no
rosto e dez leis no bolso vai mudando e a maioria nem percebe. Exemplo disso foi
a presidenta Dilma que da noite pro dia sancionou leis e diferente do Lula (ex-presidente)
que tudo que fazia anunciava, ela manteve-se em silêncio.
E por mais que esse texto
pareça machista sou mulher e por isso mesmo esperava muito mais destas mulheres
que podem (e de certa forma têm) o mundo nas mãos.
Texto de Rani MOL
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